30 de julho de 2010
HEPATITE C
Depois da luta, a vitória
– Quantas pessoas perderam a vida sem ter este direito conquistado?
A frase reflexiva é de Anna Gomes Haensel Schmitt, fundadora e coordenadora de Hepatites Virais do Grupo Hércules Santa Catarina. Agora, cerca de 126 mil catarinenses poderão usufruir do benefício de receber de forma gratuita o medicamento.
Com a primeira página da ação do Ministério Público Federal em uma das mãos e uma caixa de medicamento na outra, Anna lembra quando, em setembro de 2002, então portadora do vírus C, iniciou panfletagem e divulgação em Florianópolis convidando outros portadores e familiares para a primeira reunião.
Naquele ano, com a participação de outros três portadores (Arnaldo Millman, Leandro Lazzari, Marcos Pereira Batista) era criado o grupo.
– Naquela época, hepatite C era uma sentença de morte. Falava-se pouco da doença, havia preconceito e o tratamento era muito caro.
Fatores como estes levaram o grupo a exigir na Justiça o recebimento do remédio. Foi uma sucessão de liminares. Algumas deram resultado, como o tratamento a que Anna se submeteu. A doença negativou.
Em 2004, a ação foi ingressada via Ministério Público Federal. Seis anos depois, o resultado:
– Agora, independente do genótipo, todo portador poderá receber tratamento via SUS. Isso é um grande avanço para portadores e suas famílias – diz Anna.
Com a recente conquista do benefício, Anna e seu grupo pensam em homenagear Leandro Lazzari, vencido pelos vírus das hepatites C e B, com o nome da lei que será criada.
Diario Catarinense |
Com a primeira página da ação do Ministério Público Federal em uma das mãos e uma caixa de medicamento na outra, Anna lembra quando, em setembro de 2002, então portadora do vírus C, iniciou panfletagem e divulgação em Florianópolis convidando outros portadores e familiares para a primeira reunião.
Naquele ano, com a participação de outros três portadores (Arnaldo Millman, Leandro Lazzari, Marcos Pereira Batista) era criado o grupo.
– Naquela época, hepatite C era uma sentença de morte. Falava-se pouco da doença, havia preconceito e o tratamento era muito caro.
Fatores como estes levaram o grupo a exigir na Justiça o recebimento do remédio. Foi uma sucessão de liminares. Algumas deram resultado, como o tratamento a que Anna se submeteu. A doença negativou.
Em 2004, a ação foi ingressada via Ministério Público Federal. Seis anos depois, o resultado:
– Agora, independente do genótipo, todo portador poderá receber tratamento via SUS. Isso é um grande avanço para portadores e suas famílias – diz Anna.
Com a recente conquista do benefício, Anna e seu grupo pensam em homenagear Leandro Lazzari, vencido pelos vírus das hepatites C e B, com o nome da lei que será criada.
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