segunda-feira, 10 de maio de 2010

O povo é solidário, mas não bastam só doadores, deve haver Doação Efetiva

Sobre um Artigo de Daniel Sasaki e Paula Kubo
Revista de Bordo da Gol Linhas Aéreas - Edição 97 - Editora Trip

O ANALISTA DE SISTEMAS Eiji Yabuuki, 48 anos é um lutador. Portador de câncer no Fígado, esperou três anos na fila de transplantes por uma doação. Quando a oportunidade finalmente apareceu, em uma terça-feira de Fevereiro, ele precisou correr para o aeroporto: recebeu às 14:30 horas a noticia de que teria que ir de São Paulo , cidade onde mora, para Porto Alegre, onde deveria chegar às 18:30.

Yabuuki fez as malas e foi com a esposa para o aeroporto de Congonhas. Na loja de passagens da Gol, soube que o voo seguinte para Porto Alegre partiria às 16:25 com estimativa de chegada às 17:55. Já na compra, contou com o apoio da colaboradora Mariana Barbosa. "Ela foi extremamente atenciosa. Colocou etiqueta de prioridade nas nossas bagagens para que não perdêssemos tempo depois com a retirada", conta.

Confiante, o casal seguiu para a sala de embarque. Contudo más condições metereológicas provocaram um atraso de 20 minutos na partida do voo. A bordo, o casal dividiu sua aflição com os comissários: "Pedimos ajuda, pois o atraso representava sério risco a realização do transplante", conta Yabuuki.

A comissária Eliana Gomes da Silva levou o casal para os assentos na primeira fila, para que fossem os primeiros a desembarcar. Nelson se Souza Filho, o chefe da cabine, anotou os códigos dos tiquetes de bagagens deles para que não precisassem retira-las ao desembarcar, mantendo-as em segurança até que viessem busca-las. Da cabine, o comandante Roberto dos Santos Filho acelerou a aeronave para recuperar o atraso e solicitou à Torre de Controle do aeroporto Salgado Filho prioridade de pouso.

O empenho do time deu certo.Yabuuki e a esposa pousaram em Porto Alegre às 18:04. Ao desembarcar, foram recebidos pelo agente de aeroporto Adriano Saldanha, que já os aguardava para conduzi-los ao ponto de táxi. O casal chegou ao hospital às 18:25, 5 minutos antes do horário previsto. A operação foi realizada com sucesso e Yabuuki já esta em casa em recuperação. "Sou eternamente grato pelos esforços da Gol. O transplante mudou o rumo da minha vida. Posso dizer que nasci de novo" diz, emocionado.


Laguna de Imaruí entre Florianópolis e Porto Alegre - Foto: Simone Faoro

Vejam os leitores que quando somam-se esforços o transplante acontece. Contrariamente ao procedimento que está sendo adotado pelos burocratas do TFD de Londrina-PR as pessoas envolvidas neste caso entenderam e se sensibilizaram com a situação, todos se dedicaram para que desse certo. Tomara que insensiveis leiam esta matéria pois sempre temos que ter em mente que, um belo dia, pode ser com eles.
É imperdoavel que hospitais não comuniquem mortes encefálicas às Centrais de Transplantes e estas, por sua vez, exerçam rigorosa fiscalização para constatar se os hospitais estão adequadamente preparados com equipamentos, leitos em UTI, pessoal etc... para diagnosticarem a morte cerebral. Os burocratas e os politicos quadrilheiros dilapidadores do patrimonio público, estão moralmente mortos.
Aqui em Curitiba existe o Hospital do Trabalhador. Pelo que nos é informado ocorrem muitas mortes encefálicas neste Hospital, mas não se tem noticias de terem saído dalí orgaõs para fins de doação. A Central de Transplantes do Paraná,pelo menos para o caso do fígado, está absolutamente inoperante. Pena, pois há no Estado uma enorme rede hospitalar que teria condições de suprir a necessidade. O povo é bom, solidário e as familias, no geral, doam orgãos. A questão não está na doação simplesmente, está isso sim, no Estado brasileiro em todos os níveis: União, Estados e Municipios. Há necessidade das Centrais de Transplantes funcionarem e, temos um ótimo exemplo de competencia que pode servir de modelo para todo o país e para outros paises que é a Central de Transplantes do Estado de Santa Catarina.

Martin Roeder
Conselheiro do Grupo Hércules
Engenheiro Civil
Professor da UFPAR
Extensa carreira de Eng. nos
Setores Público, Privado e Terceiro Setor


Um comentário:

  1. Toda aeronave que está transportando Órgãos para Transplantes tem prioridade máxima para pouso ou decolagem.

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