quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Doação Blumenau 2011

Doar faz bem 

Atividades referentes ao Dia Nacional da Doação de Órgãos 27 de setembro de 2011 em Blumenau/SC, referência catarinense em transplantes de fígado.
Postagem baseada na publicação Gazeta Hospitalar do Hospital Santa Isabel, jornalista responsável Diane Ziemann.

Santa Isabel mobiliza população para comemorar Dia do Doador de Órgãos
 
Muitas vidas são mantidas por uma simples atitude, a da doação dos órgãos. Em Santa Catarina, mais de 450 pessoas deixaram a fila de espera por um transplante por intermédio da solidariedadede quem aceita doar os órgãos. 
 
Para comemorar, sensibilizar ainda mais a população e lembrar o Dia Nacional do Doador de Órgãos, o Grupo Hércules promoveu, com o apoio do Hospital Santa Isabel, a Caminhada pela Doação de Órgãos na Rua XV de Novembro. Os participantes saíram da Praça Dr. Blumenau e durante o percurso distribuíram material informativo sobre doação de órgãos. A chegada foi na escadaria da Catedral São Paulo Apóstolo.

Caminhada pela Doação de Órgãos:
24 de setembro de 2011

Concentração na Praça Dr. Blumenau
Foto: http://jaimebatistadasilva.blogspot.com/ 

Maria Leite (esposo e filho), Débora Junkes, Manu Ueno, Nicolle Pacheco,
Sol  Ramos, Silvia Xavier, Diane Ziemann, Rogério Junkes e Márcia Fidauza.


Participação especial e essencial da Corporação Musical
Ferandino Dagnoni de Gaspar/SC
"A minha gente sofrida, despediu-se da dor,
Pra ver a banda passar, cantando coisas de amor".
Foto: http://jaimebatistadasilva.blogspot.com

Doação e música, valeu Maestro e Músicos.
Foto http://jaimebatistadasilva.blogspot.com/
Manu Ueno, Nicolle Pacheco, Rosana Junkes, Sol Ramos, Silvia Xavier
e Rogério Junkes.
E no Dia Nacional do Doador de Órgãos, 27 de setembro, foi celebrada pelo Bispo da Diocese de Blumenau, Dom José Negri, a missa em ação de graças e comemoração dos nove anos de realização do primeiro transplante de fígado no Hospital Santa Isabel, no pátio do Colégio Sagrada Família, com a participação das pessoas que já precisaram e conseguiram realizar o transplante hepático no Hospital.
Médicos, enfermagem e outros colaboradores do Santa Isabel também participam desse momento de gratidão, reencontro e descontração.
A Confraternização dos Transplantados Hepáticos do Hospital Santa Isabel é organizada pela Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) e a Direção de Enfermagem.

Nono Encontro dos Transplantados hepáticos do Hospital Santa Isabel de Blumenau/SC
27 de setembro de 2011

Foto: Diane Ziemann

Veja a edição especial da sobre Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes da Gazeta Hospitalar aqui.



 

Uma herança incalculável
"Pois, a maior riqueza da doação de órgãos está na oportunidade de fazer feliz aquele que sofre, além da sua família. Então, só depende de nós.
É por meio do simples desejo e da enorme vontade de amar o próximo que podemos fazê-lo, avisando aos nossos familiares que, após a nossa partida, continuaremos ajudando aqueles que necessitam.
A felicidade do receptor é incalculável só em saber que há a possibildade de recer um órgão salvador."

Solange Avila Ramos
Coordenadora da CIHDOTT


Doação: Você faz parte desse índice? 

"Um acidente de trânsito tirou a vida de Gustavo Weschenfelder. O jovem de 15 anos estava há uma semana internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Santa Isabel, em Blumenau (SC), em estado grave. No sábado, 10 de setembro, o diagnóstico de morte encefálica confirmou o que a família receava, o falecimento do garoto.
Em meio a dor da perda do filho, o pai e a mãe do rapaz tiveram força para dizer sim para a vida. Eles aceitaram doar os órgãos de Gustavo. O fígado, os rins e as córneas são a esperança de uma vida melhor de até cinco receptores que esperam um transplante.
A solidariedade de pessoas como os familiares de Gustavo tornaram Santa Catarina o estado líder nacional do ranking de doadores por milhão de população. Segundo o Registro Brasileiro de Transplantes, publicado pela ABTO (Associação Brasileira de Transplantes), no primeiro semestre deste ano o Estado atingiu a marca de 26 doadores para cada milhão de pessoas (pmp). Praticamente todos tiveram os órgãos transplantados. Principalmente os rins e o fígado.
No transplante renal e hepático, Santa Catarina é destaque, com mais de 40 e 15 transplantes pmp, respectivamente. A maior parte dos doadores desses órgãos são pessoas falecidas, do sexo masculino, com idade entre 41 e 60 anos, vítimas de traumatismo crânio encefálico. Foram as famílias que autorizaram a doação, muitas vezes em respeito à vontade de doar os órgãos expressa pelo familiar em vida.
Por isso, o passo principal para uma pessoa se tornar um doador é conversar com a família e deixar bem claro o desejo de ser doador. Não é necessário deixar nada por escrito."
Da reportagem


“Dificilmente falamos sobre morte com nossos entes queridos e dificilmente o tema será abordado no convívio familiar se não houver divulgação sobre a doação de órgãos".
 “O nosso papel (CIHDOTT) não é convencer a família a doar órgãos para transplante, e sim informar e esclarecer sobre a possibilidade de doação, além de oferecer apoio e conforto diante da perda”. Realizar este trabalho é viver realidades extremas. É estar entre a dor da família diante da perda, geralmente súbita, de quem ama, e a alegria de alguém em saber que o familiar receberá um órgão saudável. “Você lida, ao mesmo tempo, com a morte e a nova vida. Mas o que dá maior satisfação e sensação de dever cumprido é quando a família do doador nos procura e nos diz 'obrigado por nos trazer esta oportunidade'”.
Enfermeira Charlene Verusa da Silva
CIHDOTT

Doe Órgãos na XV
Foto: Diane Ziemann

Não muito comum
O Grupo Hércules SC trabalha no apoio aos portadores de Hepatites Virais e aos seus familiares desde 2002, com base em Florianópolis/SC. Pelo fato de 70% dos transplantes de fígado, em Santa Catarina, terem origem nas Hepatites B ou C e por ser o Hospital Santa Isabel (HSI) a referência estadual em transplantes hepáticos, em 2008 o Grupo criou em Blumenau/SC a sua Coordenadoria de Doações e Transplantes de Fígado.


Atualmente um dos trabalhos mais gratificantes desta Coordenadoria é a participação nas reuniões com os candidatos a ingresso no Cadastro Técnico de receptores (Lista de Espera) de fígado, do HSI. A parceria nesta ação se efetivou graças à humildade e perspicácia da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT). Humildade em aceitar pacientes como colegas e perspicácia em antever a probabilidade de benefício para todos os envolvidos. Nestes encontros, com palestras, questionários e muita empatia, profissionais orientam, avaliam e conhecem os pacientes, com foco no transplante do órgão e  nas especificidades de suas áreas: Enfermagem, Serviço Social, Psicologia, Nutrição, Fisioterapia, etc. De maneira semelhante, cabe  a nós, membros do Grupo Hércules compartilhar nossas experiências e a de nossos cuidadores.
Passar por uma cirrose ou um câncer no fígado e estar vivendo com qualidade, graças a um transplante, não é uma experiência muito comum. Nós pretendemos que este raro saber seja dividido com todos que precisem. Também socializamos a importância da preparação física e mental no pré-transplante, como forma do candidato obter melhor qualidade de vida e confiança, por consequência, equilíbrio e otimismo. Se ele conseguir isto, o trabalho dos profissionais e dos cuidadores será muito mais fácil.
O cuidador é o acompanhante, geralmente um familiar, com funções múltiplas e fundamentais no processo todo. Ele é o amparo mais presente e o responsável por toda a logística de apoio, a interface entre o paciente e o mundo. Por toda esta gama de responsabilidades, ele também deve se preparar e solicitar ajuda para si  quando for necessário. Apesar de toda sua carga, deve estar ciente que as atenções não serão, prioritariamente, direcionadas a ele.
Não pretendemos apresentar o transplante hepático como um processo fácil. Apesar da tecnologia de alto nível envolvida nos seus procedimentos e medicamentos, é um procedimento bastante complexo e ainda estigmatizado. Nossa intenção é mostrar que a busca da informação é o melhor modo de não cair em falsos rótulos e mitos. O paciente pode procurar em sites ou publicações reconhecidos, mas deve perguntar aos médicos, aos profissionais da CIHDOTT e também aos colegas que já passaram por esta situação.
O Grupo Hércules é muito grato por  fazer parte deste trabalho, pois acredita estar contribuindo com a preparação dos pacientes e familiares e com isto auxiliando na qualidade do resultado final.
Fernando Cezar P Santos
Presidente do Grupo Hércules SC   

Como Ser um Doador de Órgãos - Programa Ver Mais da TV RIC Record com Susan Germer









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