Afinal, sempre dei o meu melhor em tudo
ALFREDO LEONARDO PENZ, PROFESSOR E MESTRE EM EDUCAÇÃO E CULTURA
Somos tão ricos e nem percebemos o quanto. Nossa riqueza está tão perfeitamente distribuída, que, às vezes, não nos damos conta de que Deus nos proporcionou a maior de todas as graças: a oportunidade de viver. As faculdades de ver, respirar, trocar ideias e intenções com nossos pares nos completam como seres humanos, dando possibilidades de desenvolvimento. Entretanto, assim como Ele nos deu tal oportunidade, um dia teremos que deixá-la.
Quando partirmos, deixaremos uma riqueza incalculável: além das nossas ações e contribuições para o próximo, para a comunidade e para a humanidade, deixamos também nosso corpo material. Este, sim, de valor inestimável. Nosso coração, córneas, pulmões, rins, fígado, pâncreas, entre outros órgãos, não têm preço. Eles deixam de nos pertencer. Porém, o Criador também nos deu a oportunidade de avalizar todo este tesouro e proporcionar àquelas pessoas que estão na fila dos transplantes a possibilidade de uma vida melhor. Depende de nós direcionarmos o que nos ajudou a bombear nosso sangue, a enxergar, a respirar, de contribuir para o bem-estar dos outros, por meio de um ato de amor e de caridade: a doação de órgãos.
Em um bate-papo com meu irmão pela internet, perguntei-lhe se era a favor ou contra a doação de órgão. Sua resposta foi a seguinte: “Pode pegar tudo, velho. Está aí para ajudar alguém. Não vou mais usar mesmo”.
A maior riqueza da doação de órgãos está na oportunidade de fazer feliz aquele que sofre, além da sua família, pois todos sofrem com a angústia e a impossibilidade direta de ajudar. Quantos corações “mal batidos”? Quantos olhos sem enxergar? Quantas horas de diálise podem ser suplantadas com a doação? Qual a alegria de saber que o outro terá, a partir da sua doação, uma vida saudável?
Depende de nós. É por meio do simples desejo e da enorme vontade de amar o próximo, que podemos fazê-lo, avisando nossos familiares que, após a nossa “partida física”, continuaremos ajudando aqueles que necessitam. A felicidade do receptor é incalculável só em saber que há possibilidade de receber um órgão salvador. Mais do que uma vida, é o seu próprio milagre.
Infelizmente, alguns ainda acreditam que, ao prestar contas após esta vida, devemos nos apresentar completos. Tal pensamento deve ser mais bem ordenado. A ação da natureza se encarrega da decomposição do corpo.
Quanto à minha posição, creio que ficou bem clara. É a mesma do meu brother: “Pode pegar tudo. Está aí para ajudar alguém. Não vou mais usar”. Afinal, sempre dei o meu melhor em tudo. O que não consegui, tentarei mais adiante consertar.
alfredopenz@yahoo.com.br
Quando partirmos, deixaremos uma riqueza incalculável: além das nossas ações e contribuições para o próximo, para a comunidade e para a humanidade, deixamos também nosso corpo material. Este, sim, de valor inestimável. Nosso coração, córneas, pulmões, rins, fígado, pâncreas, entre outros órgãos, não têm preço. Eles deixam de nos pertencer. Porém, o Criador também nos deu a oportunidade de avalizar todo este tesouro e proporcionar àquelas pessoas que estão na fila dos transplantes a possibilidade de uma vida melhor. Depende de nós direcionarmos o que nos ajudou a bombear nosso sangue, a enxergar, a respirar, de contribuir para o bem-estar dos outros, por meio de um ato de amor e de caridade: a doação de órgãos.
Em um bate-papo com meu irmão pela internet, perguntei-lhe se era a favor ou contra a doação de órgão. Sua resposta foi a seguinte: “Pode pegar tudo, velho. Está aí para ajudar alguém. Não vou mais usar mesmo”.
A maior riqueza da doação de órgãos está na oportunidade de fazer feliz aquele que sofre, além da sua família, pois todos sofrem com a angústia e a impossibilidade direta de ajudar. Quantos corações “mal batidos”? Quantos olhos sem enxergar? Quantas horas de diálise podem ser suplantadas com a doação? Qual a alegria de saber que o outro terá, a partir da sua doação, uma vida saudável?
Depende de nós. É por meio do simples desejo e da enorme vontade de amar o próximo, que podemos fazê-lo, avisando nossos familiares que, após a nossa “partida física”, continuaremos ajudando aqueles que necessitam. A felicidade do receptor é incalculável só em saber que há possibilidade de receber um órgão salvador. Mais do que uma vida, é o seu próprio milagre.
Infelizmente, alguns ainda acreditam que, ao prestar contas após esta vida, devemos nos apresentar completos. Tal pensamento deve ser mais bem ordenado. A ação da natureza se encarrega da decomposição do corpo.
Quanto à minha posição, creio que ficou bem clara. É a mesma do meu brother: “Pode pegar tudo. Está aí para ajudar alguém. Não vou mais usar”. Afinal, sempre dei o meu melhor em tudo. O que não consegui, tentarei mais adiante consertar.
Mestre Alfredo Leonardo Penz |
alfredopenz@yahoo.com.br
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